Com o novo filme de James Bond – No Time to Die – quase a chegar às salas de cinema, quisemos saber a opinião de Daniel Craig sobre o novo Omega Seamaster Diver 300M Edição 007 e qual o papel do actor no desenvolvimento desta ferramenta relojoeira.
Qual o seu papel no design do novo relógio. Sobre o que falou com os designers? E quais foram os detalhes em que se focou?
No Spectre, realmente entramos em detalhe sobre o relógio e o seu design. Este novo relógio também foi um amálgama de muitas discussões. É realmente Omega. Eu tinha algumas sugestões, mas eles avançaram. Raynald deixou a equipa de design avançar e fazer o que tinha em mente. Quando me mostraram, acabei por dizer: “conseguiram”. Não havia nada que eu precisasse acrescentar. O relógio tem o seu próprio estilo, é claro, mas ao mesmo tempo parece-se com um relógio militar, e existe a ligação da Omega e os relógios do exército britânico da Segunda Guerra Mundial. Todas estas coisas que eram importantes para mim, eles conseguiram transpor para o relógio. Estou muito feliz com o resultado.
O peso era importante? A utilização de titânio tornou-o mais leve do que os relógios anteriores.
Quando, no passado, a Omega me mostrou relógios de titânio, eu pegava neles e pensava: “uau, é fantástico.” É como se nem estivéssemos a usar um relógio. Acho que a Omega pensou no meu feedback e decidiu fazer um relógio em titânio.
Notou a diferença ao usá-lo durante as filmagens?
Nem percebi que estava a usar relógio. Estamos a falar de uma diferença de gramas, mas é um relógio incrivelmente confortável de usar.
Era importante que este relógio fosse um Seamaster Diver 300M? Este é o “relógio Bond” clássico, por isso era essencial para si que o novo relógio James Bond fosse um Diver?
Onde Bond começa em No Time To Die, faz todo o sentido. Ele está meio reformado. Está na Jamaica. No seu barco. Então, provavelmente, um pouco mais por acidente do que design, funcionou perfeitamente. O que é óptimo. O facto de ser um relógio de mergulho é perfeito, porque, na primeira parte do filme, a ideia que fica é que Bond está a fazer mergulho. Depois há a pulseira, que parece vintage no estilo dos anos 70, gosto desse tipo de toque. Como um relógio de mergulho dos anos 60, 70. Parece aquele período.
Mencionou vintage. Os toques vintage foram importantes para si? Vai ao encontro do seu gosto pessoal?
O meu primeiro relógio Omega foi-me oferecido pelo meu pai quando fiz 18 anos. Era um relógio em ouro. Eu usei-o tanto que um dos apoios de bracelete saiu e perdi-o. Infelizmente, desapareceu. Mas foi meu primeiro relógio de verdade, e por isso sempre tive um amor especial pelos Omegas antigos. Penso que os designers o iriam fazer de qualquer forma, mas quando comecei a falar com eles, sugeri muitas vezes, dizendo: “olhem para trás, olhem para trás, para o que tinham”. Depois, havia a questão de colocar uma pulseira NATO no relógio. Eu faço-o há anos. Tenho agarrado nos meus relógios e ponho-lhes pulseiras NATO, só porque é divertido trocá-las. E os designers pegaram na ideia e resolveram fazê-lo. Agora, todos os relógios possuem uma pulseira NATO.
Vimos os relógios de James Bond em constante evolução de acordo com o personagem. Como equipa, você e os produtores têm essas discussões no início das filmagens e conversam sobre o que vão fazer e o que querem?
Sim. Mas principalmente porque a Omega está totalmente disponível para isso e quer envolver-se. Existe uma parceria entre a Omega e o Bond que é benéfica para ambos, e sempre achei que devíamos dialogar uns com os outros. Não deve ser apenas aparecer no primeiro dia de filmagens e alguém lhe dizer: “este é o seu relógio”. Eu simplesmente não funciono assim. Quero saber, desde o inicio, qual o relógio e como funciona. Da mesma forma que gosto de saber o que vou vestir e como vai ficar. A Omega abraçou esta ideia. Está animada e traz algo novo. Já se passaram cinco anos desde o último filme, o que lhe deu tempo suficiente para desenvolver algo e produzi-lo.
Descubra o novo Omega Seamaster Diver 300M Edição 007 aqui.