Porque ignoramos cada vez mais a maior aventura do homem? Porque viramos as costas à exploração espacial desviando a nossa atenção do essencial para a focar no acessório? Felizmente a Omega, e modelos como o Speedmaster “Dark side of the Moon” Apollo 8, recordam-nos que tivemos heróis que nos deram as mais belas imagens da humanidade.
É fascinante observar como a mente humana cede ás teorias da conspiração se pensarmos que, ainda hoje, 49 anos depois de Armstrong ter andado sobre a Lua, ainda há quem relegue a aventura do programa Apollo para um simples estúdio cinematográfico ao estilo de Hollywood. A esse titulo, há que recordar com alguma satisfação o correctivo que Buzz Aldrin aplicou a um fervoroso defensor do embuste aeroespacial à saída de um hotel onde tinha dado uma palestra, e que ficou imortalizado em vídeo.
Felizmente, para os crentes, a linha Speedmaster Professional da Omega recorda em permanência que fomos para o espaço porque esse era o nosso destino, e que a Lua ficará para sempre como a primeira escala na maior aventura da humanidade. A Omega tem, aliás, sido um dos grandes promotores da exploração espacial ao recordar um passado que sustenta o futuro. Quase todas as missões Apollo têm uma edição limitada comemorativa, e até mesmo o sempre misterioso lado oculto da Lua tem servido de inspiração à casa de Bienne. É o caso do mais recente exemplar do Speedmaster, apresentado durante a última Baselworld e baptizado com a fantástica designação “Dark side of the Moon” Apollo 8. Um modelo cujas pontes e platinas do famoso calibre 1861 representam de forma espectacular o lado visível e oculto do satélite terrestre vistos pela primeira vez naquela que foi provavelmente a missão mais importante do programa Apollo.
A Apollo 8 foi planeada para partir em Dezembro de 1968, contando com uma tripulação que iria cavalgar pela primeira vez o enorme Saturno V, em vez de dois Saturno IB usados até então nas missões tripuladas. Durante o Verão acabou por ser confirmado que o módulo de alunagem não estaria pronto a tempo, pelo que em vez de desperdiçar o Saturn V em mais uma missão simples de orbita terrestre similar à da Apollo 7, o director da ASPO, George Low, sugeriu que a Apollo 8 devia passar directamente para uma missão de órbita Lunar. A decisão tomada relativamente à missão não seria anunciada publicamente até que a missão da Apollo 7 fosse concluída com sucesso.