
Com o fenómeno da globalização, estar a par da hora certa nos diferentes fusos horários tornou-se imperativo. Acompanhando a tendência mundial, o universo relojoeiro disponibiliza peças do tempo que permitem ao utilizador saber a hora de casa e, simultaneamente, num segundo fuso horário ou até em todos os 24 fusos convencionados.
Foi em 1884, no dia 1 de Outubro, que se decidiu numa conferência em Washington, que a hora universal teria como ponto de partida o meridiano de Greenwich, localidade perto de Londres. Ficou aí decidido que as latitudes a ocidente de Londres teriam horas de atraso, e que as latitudes a oriente teriam horas de avanço.
Baseado no meridiano de Greenwich, a cada 15 graus de latitude, o fuso horário muda uma hora completa. A fonte de inspiração para esta divisão surgiu em 1883, altura em que os governos canadiano e norte-americano se viram forçados a estabelecer uma divisão de fusos horários para que o planeamento de transportes ferroviários pudesse ser efectuado com grande precisão de tempos.

Na relojoaria, a sigla GMT (Greenwich Mean Time, ou Hora Média de Greenwich) significa que temos a possibilidade de ter a indicação de um fuso horário adicional no mostrador. A necessidade desta complicação relojoeira surgiu nos anos 40 e 50 do século passado, devido ao forte crescimento de volume de tráfego aéreo, onde cada vez mais aviões começaram a voar por entre várias zonas horárias diferentes.
Hoje em dia, com o fenómeno da globalização, necessitamos cada vez mais de estar a par dos diferentes fusos horários. Um trabalhador de uma companhia multinacional necessita de saber a que hora pode contactar a sua sede, uma empresa importadora tem a necessidade de saber qual a hora certa para contactar os seus fornecedores, ou, no caso das exportações, torna-se imperativo saber a que horas devemos telefonar para os nossos clientes, para não corrermos o risco de os acordar a meio da noite.
