
Um reconhecido símbolo Cartier, a Pantera assume-se como actriz principal em inúmeras peças da Maison. Capturada em todas as suas atitudes, lança-se, ruge, salta, senta-se… exibindo sempre orgulhosamente o seu casaco de diamantes de corte brilhante.
Há algo na pantera que parece irradiar luxo. Talvez seja a forma como se move. A verdade é que, de alguma forma, este felino subtil desperta, em simultâneo, confiança e desejo. Sentimentos que se revestem de uma aura brilhante de luxo e glamour, graças à intervenção da Cartier que, em 1914, introduziu a pantera nas suas colecções, inaugurando a utilização de manchas na joalharia, criadas através do engaste contrastante de ónix e diamantes. Desde então, pantera e os diamantes tornaram-se inseparáveis, e o felino transformou-se no mais reconhecido símbolo da Maison.
De facto, tal como a maioria das modas, a pantera é tanto um reflexo dos tempos como um reflexo da própria Cartier. Nos últimos 100 anos, a marca passou do estilo essencialmente abstracto da Art Deco, no inicio do século 20, à concepção de peças onde o felino assume formas tridimensionais, nos anos 40, ou à palete ouro branco-platina-diamantes destinada a complementar o grunge minimalista da década de 90.
Hoje, mais de 100 anos passados sobre o “aparecimento” da pantera Cartier, a Maison continua a dedicar a este felino toda uma panóplia de peças que capturam o seu símbolo máximo nos mais diversos moods: figurativo, gráfico, brincalhão, gentil, selvagem, sensual, feroz ou cinético. O denominador comum? O casaco de diamantes de corte brilhante, numa majestosa reinterpretação das manchas ou pelagem desta pantera.