
No ano em que a marca do cavallino rampante foi considerada a insígnia mais poderosa do mundo e que lança o muito aguardado LaFerrari, a Turbilhão falou com José Ribeiro Filipe, o director-geral da Ferrari Portugal, para quem a aposta no marketing é a fórmula de sucesso para encarar o futuro com confiança e optimismo.

Há quanto tempo está a Ferrari presente em Portugal?
A Ferrari iniciou a sua representação em Portugal de uma forma continuada, em 1988, com o Dr. Joaquim Manuel Cálem, no Porto.
Há um cliente-tipo da Ferrari em Portugal?
Diria que são pessoas informadas, com uma grande paixão por automóveis, com uma idade entre os 35/65 anos, predominantemente do sexo masculino, embora a gama actual Ferrari já contemple automóveis para uso diário e que podem ser conduzidos por toda a família. Desde o empresário, ao profissional liberal, ao jovem empreendedor, etc. No fundo contempla todas as profissões, dado tratar-se da realização de um sonho.

Ouvi dizer que os concessionários conheciam os 32 mil donos de Ferraris pelo nome próprio. Há essa proximidade em Portugal?
Pelo nome próprio de todos não diríamos, mas muito próximo disso sim, até porque é da própria cultura da marca que assim seja. A partir do momento em que é feita a entrega inicia-se uma relação de proximidade e de relacionamento, através das diversas acções organizadas tanto pelo concessionário como pela Fábrica.
No total, existem quantos detentores de Ferrari em Portugal?
Calculamos que actualmente o parque circulante em Portugal esteja acima dos 300.
O vermelho “cavallino rampante” ainda é a cor de eleição dos clientes portugueses?
Depende da versão que estejamos a falar. Ao longo destes anos a Ferrari tem diversificado muito a sua gama, não só nos V8, caso do Califórnia, como nos V12, caso do FF. No caso da versão mais radical, 458 Itália, o “Rosso” tem um peso muito elevado. Quando estamos a falar dos V12, o preto e os cinzentos, têm um peso maior.

Qual o modelo best-seller em Portugal?
E sempre difícil definir um best-seller, até porque depende muito da época a que nos estejamos a referir. No entanto diria que o 360 Modena é um digno representante porque em termos tecnológicos representou um grande avanço e porque foi lançado num período de expansão económica. Actualmente, diria que o Ferrari Califórnia assume esse papel em pleno não só pela qualidade, conforto e facilidade de condução, sem nunca esquecer a desportividade, tornando-se em termos de V8 na primeira proposta da marca para um “daily use”.
A marca também realiza eventos com os clientes. Que tipo de eventos?
A marca, além de muito activa, é também diversificada nas suas acções com clientes. Desde as visitas organizadas à Fabrica; aos testes drive em circuito ou estrada, aos cursos de condução (dos mais conceituados no mundo), às concentrações tanto em Itália, como noutros países. A Formula 1 também faz parte deste rol de eventos, bem como todos os campeonatos em que a Ferrari participa através dos seus clientes e que culmina com o maior evento anual desportivo organizado por uma marca, que é designado por Ferrari Finali Mondiali. Neste evento realizam-se todas as finais de todos os campeonatos desse ano, tais como os Clássicos, o troféu Challenge, Formula 1 Clientes, etc.

E, em Portugal, são realizados eventos ao longo do ano?
Claro que sim. Desde os almoços privados na concessão, às visitas à Fábrica, aos testes drive, etc. Este ano, por exemplo, vamos aproveitar a vinda do Trofeo Ferrari Challenge ao autódromo de Portimão no fim-de-semana de 20/21 de Julho. O programa, para além do habitual convívio entre os clientes, como os almoços e jantares, contempla ainda a possibilidade de dar umas voltas ao circuito, tanto nos seus próprios Ferrari, como no de competição. Relativamente a este evento, lembro que este ano apoiamos a Equipa Ferrari Portugal, que participa no campeonato Ferrari Challenge e no Blaincpain Series. Aproveito esta oportunidade para lembrar a todos os amantes do desporto automóvel que a sua presença será muito importante para apoiar a equipa nacional.
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