Vibrante e intenso, o AMG GT é muito mais do que um novo modelo para a Mercedes. Representa, na verdade, a entrada da marca no patamar dos desportivos de topo, naquela que é uma tentativa de conquistar uma clientela mais jovem e de aliar, num mesmo bólide, as emoções da competição com a versatilidade de uma utilização quotidiana.

Inserido no mesmo segmento de veículos que o Jaguar F-Type, o Aston Martin V8, o novo Audi R8 ou a nova gama McLaren P13, o novo Mercedes AMG GT encontra no Porsche 911 o seu principal concorrente, e, já há mesmo quem o apelide como “o anti-911”! Aliás, analisando as linhas da carroçaria, e apesar de o GT ostentar o rejuvenescido, e mais desportivo, ADN da Mercedes, há algo na secção traseira que evoca o porte do 911.

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Embora a missão de lhe fazer frente possa parecer quase impossível para os amantes da Porsche, em boa verdade, o AMG GT apresenta argumentos fortíssimos, pelo que será difícil não lhe reconhecer o mesmo carácter jovem e dinâmico do 911.

Até porque a Mercedes e a AMG empenharam-se em colocar todo o seu “know-how” ao dispor do novo porta-estandarte.

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Como cartão de apresentação o GT orgulha-se de estrear o mais recente motor da AMG: o M178, um V8 biturbo de 4.0l. Compactado, o bloco recorre a diversas inovações para dar resposta às normas de emissões Euro 6. Para o conseguir recorre, por exemplo, à técnica “Nanoslide”, que reduz a fricção e, por essa via, minimiza os consumos de combustível e óleo.

Neste campo, destaque ainda para o revestimento a zircónio da cabeça do motor, que aumenta a capacidade de dissipação térmica do bloco, e para o cárter seco.

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Não obstante a maior preocupação com a eficiência energética e ambiental, o rendimento está plenamente assegurado.

Auxiliado por dois turbocompressores, na sua versão mais potente o bloco entrega 510 cv e um binário máximo de 650 Nm, disponível às 1750 rpm e constante até às 4750 rpm. O AMG GT necessita de apenas 3,8 segundos para acelerar dos 0 aos 100 km/h e alcança uma velocidade máxima de 310 Km/h (limitada electronicamente).

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Apaixonada por automóveis e em demanda de emoções fortes, no momento de escolher uma vertente do jornalismo, Andreia Amaral não teve dúvidas de que escrever sobre carros seria o que a faria feliz. Ao longo da sua carreira, trabalhou para diversas publicações do sector. Ecléctica em interesses, hoje, divide o seu tempo entre dois amores: os motores e a Economia. Para além de colaborar com diversas revistas, é editora da Turbo Oficina e do Guia Empresarial (suplemento do JN).