
A Omega lança o Globemaster, inspirado esteticamente no passado.
Com uma nova homologação, das mais exigentes da indústria relojoeira mundial, a Omega lança o Globemaster, inspirado esteticamente no passado, mas com um calibre virado para o futuro.
Entre o divertido e o expectante, o Presidente e CEO da Omega, Stephen Urquhart, pede a um colaborador um relógio. E, de imediato, coloca-o em cima da cobertura de protecção de um tablet. “Repare, veja como o relógio parou!”. Na verdade, o ponteiro dos segundos desta “cobaia” deixa de andar. Afastado alguns centímetros do tablet, volta a arrancar.
A cena passa-se em Basileia, no meio do frenesim da maior feira de relojoaria do mundo e Urquhart é visivelmente um homem orgulhoso. Coloca em cima do mesmo tablet o novo Omega Globemaster e este mantém o ponteiro dos segundos impávido no seu caminho de medição exacta do tempo.
Com a demonstração, Urquhart prova-nos duas coisas – que até pequenos campos magnéticos como o usado no fecho da protecção do tablet influenciam a marcha de um relógio mecânico; que o Globemaster fica indiferente a eles. Mas não só. Devido ao seu novo calibre Master Co-Axial, o Globemaster resiste a campos magnéticos até 15 mil gauss, muitas vezes superiores aos que se observam no quotidiano.
“O magnetismo foi sempre um dos maiores inimigos da relojoaria, e estamos cada vez mais rodeados de objectos que irradiam campos capazes de parar ou desregular os nossos relógios”, faz-nos notar Urquhart. Na verdade, coisas como microfones, altifalantes, motores eléctricos, frigoríficos, computadores, fechos de malas ou mesmo botões de vestuário que usam imãs influenciam a marcha de um relógio mecânico. Equipamentos médicos que geram fortes campos magnéticos são obviamente de evitar. Os telemóveis, omnipresentes, têm o mesmo efeito – as terras raras usadas no poderoso imã que possuem são inimigas de qualquer relógio mecânico.
A influência dos campos magnéticos faz com que a espiral, o coração de um relógio mecanismo, se deforme ou chegue mesmo a parar, colando as várias espiras. Quando o campo magnético é fraco, basta sair da sua influência para a espiral retomar a sua forma e o relógio voltar a andar com regularidade. Mas, se o campo magnético é forte, a magnetização da espiral e de outras peças do calibre é permanente, inutilizando o calibre. Só uma ida ao relojoeiro, para desmagnetização, resolverá o problema.
A solução até há pouco tempo encontrada pela relojoaria era encerrar o calibre dentro de uma caixa de ferro macio (não magnetizável) e esta dentro da caixa normal. Isso resulta para campos magnéticos médios, mas continua a ser pouco eficaz para os mais fortes, além de determinar sempre uma maior espessura da caixa.
Com o aparecimento de materiais amagnéticos, há cerca de uma década, como o silício ou a cerâmica, a relojoaria começou a empregá-los. Mas a Omega é a primeira a criar um calibre completamente indiferente a campos fortes. Usando a tecnologia de escape Co-Axial, que lhe garante desde logo mais exactidão e menos manutenção, a Omega cria agora a linha Master Co-Axial. Estes calibres usam materiais amagnéticos não apenas no escape mas também nas rodas dentadas, pontes e platinas.
Globemaster, o primeiro Master Chronometer da Omega
O Globemaster, equipado com o calibre 8900/8901 da nova geração, é o primeiro a ser testado e aprovado segundo o novo processo de homologação – além de se medir o comportamento de um relógio em condições normais diárias de uso, assegura-se que ele continua a trabalhar com exactidão quando exposto a campos magnéticos até 15 mil gauss. A autonomia e estanqueidade anunciadas pela marca são também homologadas.
Com um aspecto vintage (inspirado por modelos Constellation dos anos 1940 e 1950), o Globemaster está disponível em várias versões – caixa de 39 mm, de aço, ouro amarelo, ouro Sedna ou bi-metálico. No verso, tem encastrado no vidro a silhueta de um observatório astronómico, símbolo de exactidão na medição do tempo. Estanque até 100 metros, tem garantia de 4 anos.