A colecção Breitling Chronomat acaba de receber dois novos modelos e surpreende pela apresentação do primeiro relógio totalmente rastreável da marca.

Madrid, mais propriamente a quinta do Chef galardoado com duas estrelas Michelin, Mario Sandoval, foi o palco escolhido para o evento de apresentação dos novos Chronomat à imprensa e clientes ibéricos. Num encontro pautado pelas questões de sustentabilidade, a Breitling completou a colecção Chronomat – que inclui modelos de várias dimensões e funções – com dois novos tamanhos intermédios: 40 mm e 38 mm.

Assim, o novo Chronomat Automático GMT 40 substitui o cronógrafo encontrado nos modelos maiores por uma complicação de segundo fuso horário, mantendo o design simples e elegante com linhas limpas e uma variedade de cores clássicas de mostrador, incluindo branco, azul, preto, verde e antracite. A dar vida à nova complicação GMT está o calibre Breitling 32 de corda automática com certificação COSC.

 

Já o novo Super Chronomat Automático 38 destaca-se pela luneta com diamantes de grandes dimensões cultivados em laboratório e pelo primeiro relógio rastreável da Breitling: o Super Chronomat Automático 38 Origins. De facto, ao unir-se à Swiss Better Gold Association para obter ouro artesanal de origem adequada e ao usar diamantes cultivados em laboratório para as lunetas desses relógios, a marca apresenta o seu primeiro modelo rastreável. A certificação completa das origens dos materiais preciosos utilizados acompanha cada relógio e é registada num NFT baseado em blockchain.

Essencialmente, o ouro artesanal provém de minas onde o ouro é de origem ética, o que significa que não há trabalho infantil envolvido, o material é extraído sem associação com conflitos ou abusos de direitos humanos e, na maioria dos casos, são fornecidas às comunidades locais educação e assistência para aprender a usar as terras mais plenamente para a agricultura e outras necessidades.

No caso do Super Chronomat Origins, a Breitling obtém o ouro de uma mina que responde aos rigorosos critérios da Swiss Better Gold Association, conhecida por melhorar as condições de trabalho e de vida nas instalações e comunidades de mineração de pequena escala. De acordo com a marca, até 2025, o objectivo é ter toda a linha de produtos produzida com ouro extraído artesanalmente de minas específicas da ASM na Colômbia. Além disso, a Breitling contribui ainda com apoio às comunidades locais e projectos de desenvolvimento.

A rastreabilidade tem sido uma questão importante para marcas de relógios que utilizam diamantes e rastrear os pequenos diamantes frequentemente usadas nos mostradores e lunetas dos relógios não é fácil, porque essas pedras mais pequenas provêm de uma variedade de fontes e por vezes são misturadas, o que torna o rastreamento quase impossível. Por este motivo, a Breitling decidiu recorrer aos diamantes cultivados em laboratório, criados através da adição de gás e calor a um pequeno diamante num espaço a vácuo, onde uma nuvem de plasma se desenvolve e permite que o diamante cristalize e cresça.

Os diamantes utilizados pela Breitling são da Fenix Diamonds em Nova York, que possui uma unidade de produção em Gujarat, na Índia, credenciada pela Scientific Certification Systems, Inc. por exibir os mais altos graus de responsabilidade ética e ambiental. A Breitling contribui ainda para um fundo de impacto social com cada diamante que compra para apoiar as comunidades produtoras de diamantes. O objectivo da marca passa por, até 2024, fazer a transição para diamantes cultivados em laboratório em todas as peças que utilizam estas pedras preciosas.