Projecto Gombessa

Uma história com 370 milhões de anos

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A ligação da Blancpain com os oceanos é longa e frutífera.

Sob o lema “Educar consciências. Transmitir a paixão. Respeitar e ajudar a proteger o oceano”, a manufactura empenha-se na sua missão através dos relógios de mergulho da marca, de exposições de fotografia subaquática, e das Edições Fifty Fathoms, uma colecção de livros publicados pela Blancpain e que apresentam o trabalho de alguns dos melhores fotógrafos subaquáticos do mundo.

Além disso, a manufactura alia-se à Sociedade National Geographic e apoia ainda o Pristine Seas Expeditions, um projecto de exploração, investigação e conservação, cujo objectivo é explorar, pesquisar e ajudar a proteger alguns dos locais intocados dos oceanos.

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Em 2013, a Blancpain uniu-se ao mergulhador e naturalista francês Laurent Ballesta ao financiar o Projecto Gombessa, uma expedição científica que partiu para a África do Sul ao encontro de um animal mítico: o celacanto. Redescoberto em 1938, depois de se julgar extinto há mais de 70 milhões de anos, este gigante com 2 metros de comprimento é visto como o elo entre os peixes e os primeiros vertebrados terrestres de quatro patas. Conhecido também por Gombessa, este habitante das profundezas, com as suas barbatanas alongadas e pulmão primitivo, é o testemunho vivo e inesperado da saída das águas há 370 milhões de anos.

Considerado o animal mais velho do planeta ainda vivo, o celacanto tem sido objecto de numerosos estudos científicos e debates. Espécie raríssima, que vive a mais de 100 metros de profundidade, o celacanto foi objecto de muito poucas observações directas. Como tal, a expedição Gombessa, fruto de dois anos de preparação científica, logística e humana, teve por objectivo realizar observações e experiências científicas em contacto com os celacantos.

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Para alcançar este objectivo, Laurent Ballesta, equipado com um Blancpain Fifty Fathoms e acompanhado por mergulhadores profissionais especialmente treinados em grandes profundidades, por investigadores do Instituto Sul-Africano para a Biodiversidade Aquática (SAIAB) e por seis cientistas do Museu Nacional de História Natural e do Instituto Nacional Francês de Pesquisa (CNRS), partiu para a África do Sul para 40 dias de mergulho ao encontro deste animal mítico.

Assim, de 5 de Abril a 15 de Maio, Laurent Ballesta e a sua equipa de mergulhadores mergulharam diariamente a 120 metros de profundidade nas Grutas Jesser Canyon e, através do contacto com o celacanto, colocaram em prática os protocolos científicos concebidos pela equipa, de modo a descobrir mais sobre este gigante das profundezas.

A Turbilhão é uma revista semestral, especializada na área da Alta Relojoaria e do Luxo.