Ao completar 60 anos desde o seu lançamento, o Speedmaster da Omega tornou-se num caso sério de sucesso e popularidade. Em ano de aniversário, os novos modelos parecem seduzir mais do que nunca.
Se pretende um relógio de pulso reconhecível à distância, o Speedmaster da Omega é um de apenas uma mão-cheia de modelos criados durante o século XX capazes de tal façanha. Se pretende um relógio histórico associado a uma das maiores aventuras da história da humanidade, o Speedmaster da Omega será, nesse caso, a única escolha possível. Se pretende um relógio desportivo, com o tamanho de caixa certo, sem exageros estéticos, legível, fiável e com uma relação de preço/qualidade exemplar, o Speedmaster da Omega volta a ser uma escolha inteligente, da qual poucos poderão discordar. Se pretende uma linha de relógios de pulso sobre a qual possa construir uma colecção temática extremamente rica em variantes, e da qual ainda hoje é possível descobrir exemplares com características desconhecidas, então o Speedmaster da Omega irá proporcionar-lhe anos de prazer, descoberta e fascínio.
A lista de argumentos poderia estender-se ao longo de páginas, arriscando-se a ser vista como um exercício desavergonhado de promoção da marca e do modelo, mas o facto é que, seja qual for o ângulo pelo qual avaliemos o Speedmaster, é certo que vamos encontrar argumentos suficientemente fortes para ambicionarmos a aquisição de um exemplar sem qualquer receio de um arrependimento futuro. O prazer de possuir e usar um Speedmaster evoluiu positivamente com o passar dos anos, e a crescente legião de fãs deste modelo em todo o mundo é prova irrefutável de que o fenómeno parece não querer esmorecer.
E como se tudo isto não bastasse, 2017 é um ano de aniversário para o modelo. Lançado em 1957, o Speedmaster acaba de completar 60 anos de existência, e a Omega tem vindo a comemorar a efeméride com pompa e circunstância desde o início do ano. A apresentação dos novos modelos no Salão de BaselWorld, em Março, foi um ponto alto e um verdadeiro motivo de desassossego para os apreciadores da marca e do modelo em particular.
Com nada menos que 14 novos modelos na linha Speedmaster 38 mm, a Omega quis reforçar a noção de que este relógio histórico não se destina apenas a um público masculino. Tal como a designação indica, os 38 mm de diâmetro de caixa desta variante do modelo são um forte argumento para o publico feminino. Tanto os totalizadores ovais, orientados horizontalmente, como a janela de data às 6 horas, igualmente oval mas orientada verticalmente, são elementos de sedução adicionais reforçados em algumas variantes pela presença de diamantes que repartem o espaço do aro inscrito com a famosa escala taquimétrica. Entre os novos modelos existe mesmo um exemplar com a irresistível designação de “Cappuccino”, destacando-se a caixa em aço e ouro de 18 kt Sedna, e o mostrador bicolor. Todos os modelos incluem o calibre 3300 com o celebrado escape Co-Axial. Os apreciadores mais atentos do Speedmaster saberão que a génese do modelo foi inspirada pelo desporto automóvel e não pela exploração espacial, esta última uma associação que surgiu apenas alguns anos após o lançamento do primeiro modelo, e cuja responsabilidade se deve exclusivamente à NASA e à capacidade do Speedmaster em suportar os exigentes testes a que a agência espacial norte-americana submeteu o relógio. A escala de minutos, que tão bem se associa ao desporto motorizado e que entre coleccionadores é conhecida como “Racing Dial”, surgiu pela primeira vez em 1968, e regressa agora no mostrador de um novo modelo. Um exemplar ao qual a Omega adicionou outras características relevantes, como um aro inscrito com a eterna escala de taquímetro em cerâmica e “Liquidmetal”, índices chanfrados, uma pulseira micro-perfurada e um movimento mecânico com escape Co-Axial com o mais recente certificado “Master Crhronometer” devidamente aprovada pelo “METAS”, o instituto federal de metrologia suíço. Disponível em aço com mostrador negro mate ou em ouro de 18 kt Sedna com um sedutor mostrador azul, as novas referências recorrem a caixas com 44,25 mm, que, no entanto, são mais delgadas do que as versões anteriores. Quando, em 1957, a Omega lançou três relógios distintos de inspiração profissional, não esperava que décadas mais tarde eles se viessem a tornar verdadeiros clássicos. O Seamaster 300, o Railmaster e o Speedmaster fazem hoje parte de um período importante da marca de Bienne, que agora completa seis décadas de história ininterrupta. Motivo suficiente para lhes prestar um devido tributo através do lançamento de uma edição limitada de aniversário. No entanto, a Omega não se limitou à habitual edição “Neo Vintage”, como foi o caso da saudosa “Museum Collection”, onde os modelos eram recriados segundo parâmetros modernos. Para a criação de cada um dos três modelos comemorativos agora apresentados, a marca recorreu pela primeira vez a uma tecnologia peculiar de digitalização dos modelos originais, que, auxiliada pelos desenhos técnicos da época, deu origem a três réplicas fiéis ao milímetro do conceito original de 1957, mas que obedecem a critérios de qualidade e fiabilidade pertencentes ao século XXI. Apresentados numa caixa em madeira de carvalho suíça, gravada na tampa com o cavalo marinho de 1957 e a inscrição “Trilogy 60th Anniversary, XXX/557”, cada relógio pertencente a este conjunto apresenta no mostrador a inscrição “TRILOGY” a que acresce no verso a gravação “LIMITED TO 557 TIMEPIECES”. Poucas peças para um mercado global, é certo, mas a boa notícia é que os três modelos podem ser adquiridos individualmente, isto caso seja suficientemente célere a reservar um dos 3557 exemplares que a Omega produziu de cada um deles, e que acrescem aos escassos 557 estojos da Trilogia. Com o numero de fãs irredutíveis do Omega Speedmaster a crescer a cada dia que passa, aconselha-se a uma decisão rápida.
Omega Speedmaster 38 mm
Omega Speedmaster
Racing Master Chronometer
A “pièce de résistance”
Omega 1957 Trilogy Edição Limitada
Edição limitada a 557 peças.