Há quase meio século, a Zenith surpreendia o mundo com o primeiro cronógrafo automático, lançando o mítico calibre El Primero, de alta frequência. Agora, volta a surpreender, com um novo órgão regulador, que prescinde da espiral e atinge níveis cronométricos extraordinários.
Desde que o holandês Huygens inventou o oscilador com roda de balanço e espiral, em 1675, que o órgão regulador de um relógio mecânico não sofreu praticamente alteração. Até agora. Perante a imprensa mundial, Jean-Claude Biver, responsável pela Relojoaria no Grupo LVMH, apresentou o digno sucessor do El Primero – o calibre ZO 342, que equipar a linha Defy Lab.
Por detrás do novo calibre, com o seu órgão oscilador monobloco, usando a vibração em vez da tradicional contracção /expansão da espiral, está Guy Semon, CEO do Departamento de Pesquisa e Desenvolvimento do LVMH.
Em Le Locle, com uma história de 152 anos de recordes de precisão (2.333 prémios de cronometria), e actualmente com 40 calibres diferentes em produção, a Zenith encontra no Defy Lab um digno sucessor do El Primero de 1969, um passo disruptivo na indústria, um calibre automático, de alta frequência (5 Hz), e capaz de medir até um décimo de segundo.
Ou do Defy El Primero 21, apresentado em Março deste ano, um cronógrafo automático que consegue medir centésimos de segundo, através de um ponteiro central dos segundos, munido de um calibre com 50 Hz de frequência. Nascia aqui uma nova linha de relógios Zenith, a Defy.
Agora, o Defy Lab tem um oscilador feito de uma só peça, de silício monocristalino e com partes mais finas que um cabelo humano. Com apenas 0,5 mm, de espessura, ele substitui o tradicional balanço/espiral e com ele trinta peças de um órgão regulador clássico, com 0,5 mm de espessura, que necessita de montagem, ajustamento, regulação, controlo e lubrificação.